quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Antiga Vida Nova


Falar de relacionamento é até bom, mesmo sobre os ruins, mas não dá mais para insistir em algo que você nem ao menos entende. Chega essa época de ano novo, e você acaba se prometendo uma vida nova, novas expectativas, novos ares. Mas é incrível o medo do ser humano de admitir que tem problemas. Maquiar suas situações não as tira de sua vida. Em tempos de coisas novas, não seria mais fácil, digno ou plausível resolver as coisas antigas mal resolvidas? Para que se desafiar em novos desafios, se ainda não conseguiu vencer os antigos?
Ser vitorioso não é sempre ganhar, é saber como vencer ou como perder! Ser vitorioso é poder se orgulhar do que fez, e ter dignidade suficiente para assumir o que não teve êxito. É ter o controle da sua vida na sua mão, não controle total, mas só o necessário para você poder decidir por si mesmo. É poder olhar olho a olho sem ter nada para esconder, poder não ser um super herói, mas sempre salvar uma vida, com uma palavra, um abraço ou um sorriso. Ser vitorioso é escolher o seu futuro, baseando-se no passado, é desejar coisas novas e cobrar o melhor sempre, porque depois que se conhece o ótimo, não pode se contentar com o bom.
Estar disposto a começar um novo ciclo te faz responsável por todo seu desenrolar, assim como as conseqüências que ele irá ter. Não pense que pode controlar os astros e planetas. Você pode controlar o seu universo, mas algo maior o controla também. Sua integridade, assim como suas companhias, define quem você é e qual sua índole.
Estou completamente cansado de falso moralismo, falsa promessas ou hipocrisia. Em 2011 não quero nada além do que eu já tenho. Quero colocar fim nos meus começos, trilhar novos caminhos, mas sempre, sempre mesmo, sabendo que alguém espera muito de mim e eu não posso decepcionar. Fazer questão de estar sempre querendo o melhor do próximo faz de você, não uma pessoa caridosa, mas uma pessoa completa. E ser completo significa ter seus medos assumidos e suas verdades afirmadas, ser completo é ser você, ser completo é ser feliz!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Entenda a encrenca. Danilo, Prazer!


Eu sou sistemático, infinitamente dramático e carente até demais. Odeio modinhas, mas estou sempre ligado nas tendências. Não gosto da indecisão, e pra mim, ‘não sei’ é ‘sim’. Também não gosto de pacotinhos de ketchup de fast-foods, porque são complicados demais para abrir. Às vezes eu acordo me sentindo gordo demais, às vezes magro demais e às vezes normal demais. Meu olho não é claro, mas também não é escuro. Eu adoro uma atenção extra e intensa e sei como conquistar uma pessoa, mas quando eu consigo, acaba perdendo a graça pra mim.
O desconhecido me chama atenção, me seduz. Não sou supersticioso, mas tenho um colar com um olho grego, pimenta e figas.
Já me segurei para não agarrar uma pessoa, e já fiquei nervoso segundos antes de tomar coragem para agarrar. Já falei não quando queria dizer sim, e disse que não precisava comprar um presente quando por dentro eu queria um sim.
Uso uma aliança no dedo de namoro, não que eu namore, mas eu gosto de imaginar como seria e me acostumar com a idéia.
Odeio cortar meu cabelo e sempre saio achando que eu to com cara de alienígena até ele crescer um pouquinho. Passo dias sem comer, mas às vezes eu como por dias. Não sou fã de chocolate, mas ele me ajuda a curar a depressão. Já amei, fui amado e chifrado. Já chifrei também e confesso que o gostinho é ótimo. TUDO que é proibido fica mais gostoso.
Tenho preguiça de lavar meu rosto naquela água gelada toda a manhã, mas acho anti-higiênico não lavar. Como tudo que faz bem para saúde, menos vegetais e feijão. Adoro uma refeição light com uma sobremesa bem calórica. Sei dançar bem, mas sempre me sinto tímido em começar a dançar. Amei demais e às vezes não sou correspondido, e quando sou, não consigo acreditar que alguém possa gostar de mim e dos meus defeitos e manias. Tenho várias por sinal. Tenho duas cuecas da sorte, uma roxa e uma azul e sempre uso elas quando quero que algo de certo mesmo elas nunca tendo me dado sorte. Usei aparelhos por anos e eu era um demônio de tão feio. Não me acho bonito, mas eu me acho às vezes. Meu cabelo não é bom não, só é suficientemente hidratado e melhor que o cabelo de alheios.
Tenho uma meia furada e também uma cueca bege. Meu smartphone eu fiz questão de ter só para entrar no twitter. É, eu sou viciado assumido por twitter, só não é maior que meu vício por sms e falar no telefone. Eu amo ligar para a pessoa que eu gosto toda noite para falar que ela é especial e que ela fez falta durando o dia inteiro. Sou possessivo e ciumento. Tenho vontade de bater em um mutirão, mesmo confiando. Quem ama confia, mas quem não dá assistência perde para a concorrência, e que concorrência viu...!
As tenho um ritual de vaidade toda noite antes de dormir. Limpo a pele, passo ácidos e outras coisas que nem sempre adiantam. Meu pai acha que eu sou uma vergonha e minha mãe acha que eu já me prostituí. Meu melhor amigo é meu reflexo. Meus cachorros tem nomes de pessoas, estas que foram importantes para mim. Já tentei largar a mão de uma amizade, mas vi que sem ela eu não sabia viver. Sou falso, admito! Odeio cumprimentar aquelas mil pessoas todos os dias só para ser simpático. Odeio também banhos quentes demais. Meu chuveiro ou é muito quente, ou muito frio, nunca no ponto.
Prefiro destilados à fermentados, suco à coca cola, abraço à beijo, paixão à amor.
Não sou barraqueiro, só gosto das coisas certas, ou do meu jeito. Sei manipular, mas às vezes eu fico com dó e me deixo ser manipulado. Já peguei dinheiro do meu pai escondido uma vez e me senti um ladrão, mas depois peguei de novo. Não tenho chulé nem mal cheiro. Assisti todos os filmes da Barbie pelo menos 3 vezes com minha irmã e já decorei as falas e as músicas. A luz de casa nunca foi cortada, mas o telefone não liga mais pra celular, porque já gastamos 800 reais num só mês. Eu uso maquiagem às vezes para tampar minhas imperfeições, mesmo que elas as vezes sejam só da minha cabeça! Durmo de edredom e ventilador ligado, até no inverno e acordo com a garganta ruim todo santo dia.
Queria conquista o mundo, mas tenho preguiça de guardar minhas roupas. Por sinal, não viveria sem a Lú, a secretária de casa. Ela é meio maluquinha e estranha, mas faz tudo que eu devia fazer e não faço, mas eu odeio quando ela guarda minhas camisetas nas gavetas erradas. Aliás, tenho um guarda-roupas abarrotado, mas sempre acho que não tenho roupas o suficiente.
Tudo que eu tenho na vida, eu consegui cativando as pessoas que me rodeiam. Em 18 anos, fiz meu caminho, estipulei minhas metas. Subi, desci. Amei, chorei. Fui do céu ao inferno. Sem arrependimentos, sem me ressentir. Graças a Deus, agora posso ser o bem e o mal, ao mesmo tempo, porque o que era pra ser, já está sendo!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O que restou?


Você pode me dizer que não me falta carinho e que eu cobro muito ou reclamo por algo que eu já tenho. Pode dizer que faz de tudo por mim, mas que eu nunca vejo que isso é suficiente, e que não posso te culpar de não conseguir ser tão espontâneo e sincero tal qual eu sou. Pode dizer que as coisas estão difíceis, mas que vão melhorar, ou me pedir desculpas depois de 3 dias ausente. Pode me fazer acreditar que você é ideal para mim, me fazer entrar no seu jogo, sem hora parar ir embora.
Você pode dizer que sonha com as nossas noites de amor, ou que meu beijo é o melhor de todos. Pode me contar histórias engraçadinhas e depois sumir de novo. Pode fazer eu me sentir mal comigo mesmo por achar que realmente o errado sou eu, que nada dá certo quando alguém está comigo. Pode rir dos meus defeitos, mas também pode usá-los contra mim. Pode me colocar num altar um dia, e quebrar minha imagem no outro.
Pode querer me dar um gelo e depois culpar o dia corrido. Pode dizer que foi em mim que você pensou ao acordar e ao se deitar também. Pode fingir estar mal para evitar uma briga, ou fingir ter paciência para eu não ter mais argumentos. Pode dizer que o tempo é o melhor remédio, e que minha vida está cada vez mais junta com a sua.
É, você pode dizer tudo isso, mas hoje eu acordei com vontade de pensar em mim, e minha carência não foi suprida com sua falta de amor. Hoje eu acordei querendo mais, mais que ontem, menos que amanha. Hoje decidi que talvez você não tenha nada a ver comigo, e que a melhor coisa que a gente tem para fazer é continuar a nossa vida, um em cada caminho, porque o nosso, você já destruiu!

sábado, 9 de outubro de 2010

Mais que ontem, menos que amanhã.


Foi no silêncio das estrelas onde encontrei abrigo para a sua ausência, foi nelas que eu me inspirei e tentei imitar. Queria ter o mesmo brilho e encanto, para que assim, talvez conseguir trazer o brilho do amor de volta para os seus olhos. Eu também queria poder iluminar seu caminho, te dar paz, não por obrigação, só por querer te retribuir por ter me feito feliz, nos poucos momentos que estivemos juntos. O tempo é criação do homem. Não troco 15 segundos daquele olhar sincero por uma vida inteira de quase felicidade!
Pedi para uma estrela que me deixasse ficar um pouquinho ali em cima com ela, para poder te observar da janela do seu quarto, e ver qual é a sua reação quando me escuta falando que foi você quem fez minha vida mudar, que a virou de ponta cabeça e que incrivelmente me trouxe a um mundo de fantasias, onde a realidade e os sonhos se fundem de tão perfeito que parece ser.
Quando você olha para uma estrela, talvez ela nem exista mais, mas continua sendo bonita e misteriosa. E meus sentimentos são assim também, quando não cultivados, deixam de existir e ainda que eles te supram talvez a alguns anos-luz dali, eu não esteja mais olhando para você.
Mas assim como as estrelas, você pode me ver como só mais um ponto brilhante no meio de tantos, ou até mesmo menos intenso, afinal, existem milhões de galáxias e o que dirá de estrelas, e sim, talvez eu não passe só de um pontinho, que nem brilha mais tão forte, mas quando você estiver disposto, vai ver que eu posso te esquentar numa noite fria, ou te distrair durante horas.
E quando você perceber isso vai saber que eu posso ser sua exceção, a sua falta de expressão, seu silencio. Posso ser a parte que faltava para te completar, o lado errante, ou a parte irradiante. Pode perceber que fomos feitos para nos completar, para nos amar e para errarmos juntos.
Nesse dia, deixaremos de invejar o sol e a lua, e seremos só eu e você, dois pontinhos brilhantes, e lá céu vai ouviremos alguém dizer: “Obrigado por me ensinar o que é o amor, mais que hoje, e bem menos que amanhã!”

domingo, 12 de setembro de 2010

Bolas de Sabão



Todos os relacionamentos são como bolas de sabão. Elas misteriosas, estranhas, multicolorida e transparente ao mesmo tempo. Não precisa de muito para existir, só água, sabão e plástico, mas é capaz de divertir por horas.
Se você assoprar com cuidado e atenção, podem ser enormes, ou então, você pode soltar várias, uma atrás da outra, como se não tivesse muita importância para você. E talvez, as pequenas não irão mais te satisfazer, e você vai tentar fazer, cada vez mais, uma bola maior e mais bonita, e rezar para que ela não se estoure nunca. Umas irão subir até o infinito, outras estourarão em menos de segundos, e quando elas estourarem, você pode ficar chateado, mas também pode nem ligar e ir logo para a próxima.
Porém, assim como bolas de sabão, todo relacionamento acaba. E a cada bola que estourar, você sente vontade aquela de fazer outra,e outra e outra...
E vai chegar uma hora em que você vai estar exausto de fazer as tais bolas e ficar longe daqueles momentos mágicos e únicos. Mas acredite, assim como bolas de sabão, uma hora ou outra você vai voltar e tentar mais uma vez, fazer uma bola maior, mais bonita, e quem sabe um dia você consiga fazer uma bola que nunca estoure.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Nosso momento...


Hoje eu preciso pedir algumas desculpas:
Desculpa pelas horas que a gente ficou no telefone.
Desculpa pela dor de cabeça que eu te dei, e pelo tempo que eu fiz você ficar pensando nas soluções dos problemas que eu te arrumava.
Desculpa por minha dependência de você.
Desculpa pelas mensagens sem nexo que eu te mandei, eu juro que só queria mostrar que era você que tava na minha cabeça.
Desculpa pelas cobranças e exigências.
Desculpa por eu ter te acordado.
Desculpa por ter dito que gostava de você cedo demais.
Desculpa por ter contado meus segredos errados para você.

Mas eu preciso também agradecer:
Obrigado por ter me feito sentir ÚNICO naqueles poucos segundos, isso sempre fazia tudo valer a pena.
Obrigado por ter retornado minhas ligações, porque não esperava nada menos de você.
Obrigado por entender que as minhas mensagens sem nexo eram até que legais, e as vezes ainda responde-las!
Obrigado por suprir minha dependência por você com carinho. Só aumentou mais minha dependência por você.
Obrigado por entender que se eu cobrei algo de você, é porque o que eu mais queria era você comigo.
Obrigado por me contar os seus segredos também e me mostrar que com isso você confia em mim.
Obrigado por me fazer acreditar que, embora eu não estivesse no seu primeiro plano, era comigo que você queria continuar tudo.
Obrigado por me fazer um porto seguro seu, é sério, me sinto lisonjeado!
Obrigado pelas risadas, choros, agonias e nervoso. Nunca senti tanto sentimento diferente vindo de uma pessoa só.
Obrigado por ter me mostrado que pra você, eu também fui diferente.

Por mais que a gente tente entender o que aconteceu, a gente nunca vai conseguir. Seremos sempre assim, como que numa montanha russa, a cada queda, subimos mais alto. A cada erro, acertamos e aprendemos mais. Só precisou de um olhar, só um, para saber que era você que mudaria COMPLETAMENTE minha vida!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Você gosta de estrelas?


A prova do sentimento não está em uma aliança. É quando tem uma troca de calor só pelo olhar! Quando as palavras ficam subentendidas nas risadas e na voz nervosa do outro lado da linha. Quando você tem que segurar seus impulsos para não mandar uma mensagem a cada 5 minutos, ou quando você manda algo do tipo “Ai ai ai” só pra dizer que tava pensando na pessoa, mas que não tinha nenhuma desculpa pra puxar um assunto! É olhar para o céu, e ver que as estrelas nem brilham tanto quando você as olha sozinho e que uma cama com um edredon não seria a mesma coisa que um abraço.

E eu pensei em você a noite inteira, em nossas confissões, promessas mal feitas, e na imaturidade do momento, como um plano feito pro duas crianças, que no maternal, dão as mãos e dizem que se amam, como marido e mulher, sem nenhum interesse além do sentimento bom que existe quando estão juntas. Pensei também em como não poderia pensar em você e quão masoquista estaria sendo por me apaixonar por alguém com o você, mas tudo que preciso agora é te segurar nos meus braços e te levar para o futuro comigo, para o nosso futuro!

Daí a gente erra e aprende. E percebe que alguma coisa esta diferente em nós, e que as estradas estão sem fim, mas que a qualquer momento, vai surgir um atalho. E esse atalho não vai ter o mesmo conforto do que o asfalto. Vão ter altos e baixos, pedras e rios, mas que no final vai valer à pena, porque mesmo desafiando as leis da gravidade, a gente está junto. Sem interesses, sem segundas intenções, só para ter aquele olhar quente de novo, e de novo, e até quando o sentimento durar!


Trilhe o seu caminho e faça suas escolhas, porque no final, o que é nosso, vai estar guardado!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Escolhas


Sabe aquele ditado popular que diz que você faz as suas escolhas e que suas escolhas fazem você? É bem clichê e tudo, mas, só que pode até ser verdade! Você sempre vai ter que arcar com as conseqüências das suas escolhas. Sim sim, isso todo mundo sabe, é quase tão básico quanto roupa preta. Mas, e quanto você não sabe o que escolhe ou como agir?
Fala-se MUITO sobre o que você fez ou vai fazer, e pouco sobre como acertar suas escolhas. Todo final do ano, fala-se que os jovens não sabem o quer ser no futuro, ou que faculdade seguir. Faz-se uma palestra e pronto, tudo está certo, tudo está perfeito!
E na vida amorosa? Você não sabe se se entrega para a pessoa que te trata bem, ou permanece do jeito que sempre foi, mesmo que pra isso você fique sozinho!
A verdade é que a sociedade faz tanto uma pressão sobre você arcar com todas suas responsabilidades, sobre o julgamento que seus atos vão ter, e como você pode estar machucando alguém com suas escolhas, que você fica sem rumo. Os conselhos são sempre o mesmo “Você tem que escolher o que é melhor pra você!”. MAS O QUE É MELHOR PRA MIM? O que torna uma coisa melhor que outra? A intensidade do momento ou os anos que vocês se conhecem, ou o que geralmente é a escolha de todo mundo. Ser plausível ou ser você, arriscar e talvez errar ou deixar a vida me levar. É, eu não sou muito adepto ao “Deixa a vida me levar”, porque pra mim é coisa de vagabundo, mas, não seria mais fácil se nós nos preocuparmos em sermos felizes AGORA do que tentar fazer de tudo para conquistar o FELIZES PRA SEMPRE? Aquele pai de família trabalhou 40 anos na mesma empresa, para poder ter uma velhice tranqüila, aproveitando os filhos e a esposa, mas percebe que deixou a vida correr, e é um pai ausente e um corno. Valeu a pena construir um império para o “felizes para sempre?”
Contento-me em ser intenso em todos os segundos da minha vida. Ser eu mesmo, alegre, feliz, extremamente carente, precisando de uma atençãozinha extra. Pelo menos assim, tenho o que eu quero, quando eu quero. E quanto as minhas escolhas? Essas sim eu deixo para o meu amanhã, porque agora, eu só quero é ser feliz!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Liberte-se, AME!


Sabe aquele sonho de criança, de amar e ser amado, de namorar, dar a mão e andar pela rua? Aquela vontade incessante de saber que tudo que você sente é correspondido, do telefone tocar de madrugada, e você falar: ‘ Tava dormindo? Só liguei pra dar boa noite’ e você sentir o sorriso do outro lado da linha. O coração batendo mais forte, o frio na barriga e a vontade de mais um beijo, mais um abraço, de se sentir seguro, como você se sentiu naqueles poucos segundos. Pegar o celular mais de cem vezes para dar aquela ligadinha e dizer um oi, mas se controlar para parecer que não está nem aí. A vontade de chorar, de rir, de sorrir, mas não sozinho! Ter pra quem ligar depois de se dar mal na prova, ou pra quem preparar um almoço. Alguém pra levar pra casa, sentar no sofá, e ficar ali, só olhando a perfeição do momento. Falar para seus pais que você não está namorando, mas está feliz. Ganhar uma aliança, não a que fica no dedo, mas a que junta dois corações!
E quando você pode ter tudo isso, mas ao mesmo tempo não pode? Quando a cabeça ainda fala mais alto que o coração, e as palavras fofas que você ouve são obrigadas a ficar ali, guardadas na memória, e só lá. Quando você queria que tudo fosse diferente, queria que seus planos mudassem, mas aí você percebe que foi essa pessoa que mudou seus planos, que ela pode não estar no passado, mas o presente compensa o tempo perdido. E você pergunta: “Onde você esteve por todo esse tempo?”e a resposta: “ Estava errando, para acertar com você!”.Ee se você perguntar: “Você vai gostar de mim amanha?” e vai ouvir “ Para todo sempre, meu amor!” E você sabe, o sinal não está verde,mas também não está vermelho! Precisamos nos contentar com o amarelo, enquanto nos pudermos permitir!
A vida é feita de momentos, e esses mudam as nossas vidas. É como um labirinto, mas que a cada momento é mudado, e mudado de novo, e de novo. Tudo para. O relógio não faz mais tic tac, o céu fica azul, e o frio da manha não parece mais tão frio, porque por dentro, você está quente, está amando! E você pode dizer que não consegue ouvir o que os meus sinais estão dizendo, mas daí a gente fica em silencio, e se olha, e sorri! SORRI e sente que tudo pode valer à pena, enquanto existir um sentimento, mesmo que este acabe um dia! Pra que usar a razão, se a emoção é mais intensa e verdadeira?

Sabe esses sonhos de criança? Já tive todos eles um dia, agora chegou minha vez de realizá-los!

domingo, 4 de abril de 2010

Máscara


A luta por status, credibilidade e respeito hoje em dia chega a ser quase um pré requisito para poder viver. Pessoas se matam tentando obtê-los, pois é extremamente importante para o ego das mesmas. O engraçado é o MODO como elas querem obter esses requisitos. Respeito e credibilidade por exemplo. As pessoas humilham outras, passando por cima de tudo e todos, para conquistar algo quem nem elas mesmo tem para com os outros. Tais qualidades só vêm com as ações, não com as imposições. Quem é bom será conhecido e respeitado, sem precisa se submeter a meios não convencionais para isso.
Quando alguém impõe algo para conquistar respeito, ela acaba se transformando em um ditador, que não respeita nem a si mesmo!
É claro que mesmo sem o tal respeito, as pessoas precisam se impor, mostrar suas idéias e correr atrás do que realmente acredita, e é assim que vai conseguir, quando menos esperar, o reconhecimento das pessoas. Educação gera Educação, Gentileza gera Gentileza, e assim a humanidade vai caminhando, ou tentando. A falta de confiança em si mesmo trás uma baixa estima, que faz com que VOCÊ mesmo não consiga lutar por aquilo que acredita. Sua fé em você acaba, e aí, que precisa ser um pouco individualista, olhar para o umbigo, e reconhecer que, para conquistar algo de alguém é preciso primeiro ter com você, será você mesmo!

domingo, 10 de janeiro de 2010

Capítulo 3 - Minha vida sem Andy

Meu sábado e domingo foram horríveis. Passei o dia deitada, sem comer, sem tomar banho, sem fazer nada! Eca, meu cabelo estava encaracolado até!
Segunda feira acordei sem ânimo nenhum para ir a escola. Tomei um banho super demorado, fiz escova na minha franja, passei uma maquiagem leve pra tampar aquelas olheiras de quem não dorme faz 10 noites. Exagerada? Eu? Só um pouco. Mas eu passei quase a noite toda pensando, isso é verdade. Tente me entender, tenho 12 anos, perdi meu melhor amigo, que está junto comigo faz oito anos. Perdi também o amor da minha vida, que por sinal é esse meu melhor amigo. Estava um caco. Sentia-me culpada de sei lá, ter deixado ele me beijar, de nunca ter percebido as intenções dele antes. Mas fazer o que? Não podia fazer mais nada. Ele não tinha me passado nem o número do novo celular dele. Percebi que teria que tocar minha vida, com ou sem o Andy, e neste caso, Sem o Andy.
Comi um pote de cereal, forçada pela minha mãe, que sempre me fala que eu estava muito magra. Olhei para o relógio e estava em cima da hora. Mamãe me levou no carro novo dela, que era muito lindo. Papai o deu para ela no dia das mães, porque eu estava dura!
Chegando na escola, nem liguei muito para as pessoas que me cumprimentavam. Estava super anti-social e de saco cheio de todo mundo. Fui para meu armário pegar meus livros.
Estava olhando para o chão, sem nem prestar muita atenção no corredor cheio de pessoas que falavam muito alto.
Por ironia do destino, trombei com a Kate. Ela me olhou e disse ríspida:
- Olha por onde anda, sua besta.
Segurei-me para não gritar, mas já estava gritando:
- Besta é a mulher que te coloco no mundo, sua vadia.
Kate deu um passo para trás, pois até ela já tinha percebido que a qualquer momento eu iria voar no pescoço dela.
- Nossa, está toda nervosinha porque seu namoradinho foi embora sem te dar tchau ou porque eu estou ficando com o Tommy?- respondeu Kate com uma cara de nojo.
Não sei da onde surgiu toda essa raiva, de certo era a raiva que eu estava acumulando faz tempo, misturado com a ausência do Andy e mais aquela maquiagem barata da Kate. Só sei que eu me joguei pra cima dela, com minhas unhas vermelhas posicionadas como se fossem garras. Sabia que todo mundo estava olhando, mas ninguém iria ser louco o suficiente para me parar, quer dizer, eu imaginei isso, porque quando eu estava quase chegando no rosto daquela piranha, alguém segurou minha cintura, me colocou no chão e me segurou com força. Era o irmão do meio do Andy. Eu nunca falei com ele, até porque ele ta no segundo ano do ensino médio. Mas ele era alto, forte e popular.
Sentia raiva dele também, mas a raiva passou quando ele me disse bem alto, para todo mundo ouvir, assim:
- Vamos embora! Você deve ter demorado tanto para fazer essas suas unhas e você não vai querer quebrá-las na cara de uma cadela qualquer, vai?
Eu ri escandalosamente alto. Vi Tommy vindo em nossa direção, mas alguém o segurou. Lógico! Ele não seria louco de encostar a mão em nenhum menino do ensino médio, ainda mais se esse menino fosse o Rick.
Percebi que meu gatinho de prata estava tão quente quanto brasas, e tratei de tirá-lo do meu pescoço, o mais rápido possível, antes que queimasse meu uniforme.
Acompanhei o irmão de Andy até o final do corredor. Quando não tinha mais ninguém por perto, ele parou, olhou para mim e falou:
- O que está acontecendo Anne?
Eu queria chorar, mas iria borrar minha base para olheiras, então abaixei a cabeça, e fiquei ali, olhando para o tênis maneiro do Rick.
Acalmei-me, não muito, mas o suficiente para dizer:
- Estou bem Ok?
Saí andando sem rumo e não quis olhar para trás.
- Anne!- Rick gritou, mas fingi não ouvir e continuei andando.
De repente, senti uma mão me segurando. Levei um susto, mas por um momento fiquei pensando em como poderia Rick ser tão gostoso, forte e machão enquanto o Di era magrelinho e meio sem sal? Olhei para trás, jogando meu cabelo liso para fazer um charminho e olhei fixamente para os olhos verdes escuros de Rick.
- O que foi Rick?- falei
- Promete que você vai me procurar depois?
- Posso pensar no seu caso!
- A, qual é?- Ele estava com uma carinha de safado com dor de dente, que eu não resisti. Dei um beijo em seu rosto e disse:
- Me procura você!
E sai, mas dessa vez sozinha e rebolando.
Não me sentia mal, me sentia toda boa. Tá, eu não tinha mais amigos de verdade, mas quem se importa? Um gostosão do 2º ano estava me procurando, sabe-lá-eu o porque, mas tava!
O sinal bateu e fui para sala. Kate estava na porta da sala, junto com aquelas barangas que havia levado na minha festa. TODOS me olhavam. Me senti mais toda boa e sem amigos ainda. Era feliz e triste ao mesmo tempo.
Passei por elas, rezando para bater um vento para meu cabelo voar e para elas sentirem meu perfume da Carolina Herrera. Não ventou mas fingi que ventava e entrei de nariz em pé. Os nerds da sala estavam jogando forca, mas eles não me olharam feio, apenas não me olharam!
Sentei-me na primeira cadeira e me larguei lá. O professor de história chegou e ficou lá, falando da guerra fria. O coisa chata! Sorte que eu nem prestei atenção em nada. Estava triste e confusa. Todas minhas amizades eram falsas. As pessoas só queriam estar comigo porque eu sou inteligente e popular. Parecia que minha vida inteira foi como um castelo de areia e que veio uma Tsuname e destruiu tudo e para piorar ainda me trouxe um peixinho bem lindo.
Porque eu fiquei tão mexida com ele? Ta, o Rick é um gato, mas eu amo o irmão dele, não ele. Ouvi uma voz em minha cabeça, e ela dizia:
- Deixa de ser idiota, você só acha o cara bonito.
Quis acreditar naquela voz e esquecer de tudo. Jesus, como eu sou imatura, ele é só um rostinho bonito e tem tudo para ser meu amigo.
O sinal bateu e eu precisava ir ao banheiro. Saí da sala junto com uns estranhos que tem medo de mim. Estava me sentindo bem melhor! Nada que um bom barraco para acalmar os nervos, pensei.
O banheiro estava vazio. Fiz meu xixi, passei meu gloss da Victoria Secret e arrumei meu cabelo. Eu estava linda, mesmo com aquelas olheiras enormes, levemente disfarçadas com a base. Percebi que eu estava com fome, mas só poderia comer uma maça, pois estava de dieta. Chocolate, pensei, era disso que eu precisava. Se dane o regime, eu vou comer chocolate!
Saí do banheiro com os olhos brilhantes, pensando no meu futuro chocolate e quase morri de susto quando, ao sair do banheiro, ouvi uma voz quase que na minha orelha:
- Pensei que você tinha se afogado.
Adivinha quem era? O Rick, em carne e músculos!

-Não sabia que tinha tempo certo para ficar no banheiro. – respondi bem irônica
- E não tem mesmo - respondeu ele incrédulo. Percebi que ele comia uma trufa de brigadeiro, e ele também percebeu que eu a comia com os olhos. Então ele disse num tom de deboche:
- Servida gata?
- Perdi a vontade - e tinha perdido mesmo.
- PARA com isso! Ta que você tem 12 anos, mas parecia ser bem mais madura!
- Tire satisfações com seu irmão, ele que me deixou assim – falei indignada.
- Meu irmão é um idiota – disse ele séria.
- Não fale assim dele!- Eu estava ficando muito nervosa.
- Mas ele é mesmo! Falando nisto, foi ele quem te deu isso? – ele tirou do bolso um colar. Mas como pode? Como ele pegou meu colar?
- Devolva isso. – peguei de sua mão e percebi que o gatinho não brilhava mais, estava opaco. Acho que precisava ser limpo. Percebi que era hora deu sair dali.
- Tchau Rick, to indo.
- Calma, tenho que te falar uma coisa.
- Pois não?
- Eu sei que meu irmão foi um canalha em deixar uma menina linda aqui, chorando por ele, mas eu sei que posso te ajudar a esquecer ele. Para começar eu posso te contar o porque ele foi embora...
Eu tremi. Sentia que sabia menos do que merecia saber.
-Duas coisas: Primeiro, não to afim de você! Segundo, você vai me contar tudo!
Ele começou a ir de uma maneira tão sexy e filhadap***.
-Conversamos depois da aula?
- Sem dúvidas!- respondi meio sem entender nada!

As 3 ultimas aulas passaram incrivelmente rápidas, levando em conta que eram de matemática. Eu estava ansiosa, porque não sabia o que me aguardava. Também aconteceu uma coisa bem estranha. Meu colar parecia escurecer cada vez mais e quando eu o coloquei em meu pescoço não senti mais aquela calmaria na minha alma, como antes. Pensamentos ruins tomaram minha mente. Sabia que aquele gato era bem estranho, mas pensei ser coisa da minha cabeça o fato do gato trazer tais sentimentos. Entre o sim e o não, tirei o colar e me senti melhor e com mais raiva do Andy!
O professor finalizou a aula e deixou que nós saíssemos antes do sinal bater. Meu coração parecia que sairia pela boca a qualquer momento. Sabia que Rick já estaria me esperando em seu carro. Juro que não sei como, mas ele parece saber cada passo que eu dou!
Dito e feito, ele já me aguardava em seu Honda preto, maravilhoso, no portão da escola!
Ele estava sorrindo com uma RayBain no rosto.
- Vamos?- ele disse
- Para onde?- hesitei
- Você verá - disse ele ligando o carro.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Bitch Day


Your masochist's love made me tired,
Your weak sex made me crazier.
When you came, with your bad breath
I said “ It’s enough “

Now, I’m dancing “like a virgin”
Yes, I’m being a bitch.
Britney called me, and invited me to her party
I’ll shake my ass, because I don’t want to remember your face.

I’ll give all my love for another guys,
And I’ll have crazy nights of sex
Because, I’m free.

When my cellphone plays “Single Ladies”
I’ll be sure, now I’m a “DIVA”
I’ll shake my ass on Britney’s party
I won’t care. I need all those bodies
To indulge me.

So, when I found other guy,
And he ask “Marry me? “
I ‘ll say : “ I want to shake my ass one more time “

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Capítulo 2- Conseqüências

Resolvi continuar postando o livro

Capítulo 2- Conseqüências


Depois que a gente saiu do closet, tudo mudou. Logo após a vaca da Kate bater na porta, eu e Di saímos normalmente, mas ele não sentou perto de mim. Ele parecia nervoso. Alguma coisa o incomodava. Passados uns 15 minutos, ele anunciou que precisava ir embora. Poxa, ir embora antes do parabéns? Falei para ele nervosa pra ele. Mas ele apenas falou que ele precisava ir, e foi. No dia seguinte, nem nos falamos direito, porque era domingo, e segunda eu tinha prova de matemática. Mas aí, segunda feira nada dele na rua. Nem terça, nem quarta nem quinta. Resolvi ir a casa dele. Tio Ron estava no portão vendo o movimento das árvores, que por incrível que pareça eram em mais quantidade do que os carros e bicicletas.
- Olá tio, o Di ta aí?- falei meio apreensiva
- Você não está sabendo?- responde ele espantado – Di foi para Ohio!
- COMO ASSIM?- explodi
- Calma minha filha, espere aqui, tenho algo para te entregar.
Ronny se virou e entrou em sua casa, que por sinal era meio estranha, com todas aquelas árvores sem folha e gatos. Eu não sabia se ria, se chorava ou se sentava na calçada. Esperava que do nada, Di pulasse atrás de mim e falasse:
- Enganei a boba!
Mas não, ele não saiu de lugar algum.
Tio Ron apareceu na porta de sua casa e me chamou. Aproximei-me meio abalada e ele falou:
- Olha, eu sinto muito. Eu sei o quanto você e meu filho são amigos, mas espero que entenda. Ele deve ter tido bons motivos para não te falar isso ao vivo.
Ron estendeu suas mãos e me deu um envelope e uma caixinha preta. Peguei aquilo pasma, e já ia começar a ler, mas Tio Ron me pediu para ler só quando chegasse em casa. Foi um conselho muito sábio, pois ele sabia que eu iria desabar em choro.
Fui correndo para minha casa. Entrei sem nem falar oi para mamãe que estava na cozinha. Corri para meu quarto, me tranquei lá, deitei em minha cama para ler aquela carta.
Reconheci que era do Andy mesmo, pois era sua caligrafia aquela. Não acreditei no que meus olhos estavam lendo.

Querida Anne,
Primeiramente quero me desculpar pela falta de hombridade minha em não te falar tudo isso ao vivo, mas espero que você me entenda. Estou me mudando para Ohio hoje. Vou estudar em uma escola de padrão britânico, o que via me ajudar muito no aprendizado. Parece que papai não era tão bom professor assim. HaHaHa
Não tente me entender, muito menos se achar culpada pelo que aconteceu no closet. Estou indo embora, mas vou voltar. Estou fazendo isso pela gente meu anjo, pela nossa amizade.

Eu te amo muito, mas do que você possa imaginar.
Do seu Di.

P.s: Estou mandando também um colar. Quero que você nunca o tire! Ele vai te proteger sempre que você precisar. Ele guarda um segredo, mas você só vai descobrir quando você realmente precisar de mim.

Reli a carta umas três vezes. Meus olhos não queriam acreditar no que eu estava lendo. Deitei-me na cama e chorei! Era um choro angustiante. Não sabia o que fazer. Era a primeira vez que eu estava sem o Andy do meu lado. Sentia-me sem chão algum. Peguei meu celular e tentei ligar para ele, mas só caia naquela merda de caixa postal. É, ele não estava mesmo aqui na cidade.
Já tinha passado uns 30 minutos e eu não conseguia conter meu choro. Foi aí que me lembrei do colar que ele havia me mandado. Abri a caixinha preta de veludo, sentindo minha veia do pescoço saltar. Dentro dela havia um pingente grande de prata ou ouro branco. Era pesado e tinha um formato de gato. Lógico, gatos! Eles sempre me faziam lembrar do Andy, pois ele tinha uns 20 em sua casa. O pingente pesava uns 200 gramas. Parecia que dentro dele tinha uma pedra até. Quer dizer, pedra não tinha, porque ele era todo maciço. Junto ao colocar, tinha uma corrente também prateada, que serviu certinho no meu pescoço. É, eu sei, era meio brega aquele gatinho. Mas parece que quando o coloquei em meu pescoço, minha alma pareceu mais serena do que nunca. Percebi que atrás do gato tinha uma escrita, com a caligrafia do Di, mas não entendi o que significava. Estas três letras, J.P.S.! Fiquei pensando o que poderia significar, mas nada veio na minha cabeça.
Fiquei olhando para o teto, tentando não pensar em nada. Minha cabeça estava sem pensamentos. Mas aí cai na real explodi de raiva. COMO ASSIM? Ele me beija num dia, e depois some no outro, meu melhor amigo, e também meu primeiro amor. Quer dizer, tinha o Tommy, mas eu só queria ficar com ele, e ele tava com a Kate agora. Foi aí que percebi que não chorava só por ele ter ido. Chorava também porque ele partiu meu coração. Ele me beijou e nem me falou se foi bom. Estava sozinha pela primeira vez na vida e me sentia realmente mal.
Adormeci com o gosto salgado das lágrimas em meu rosto. Acordei no meio da noite, com muita dor de cabeça, e com um estranho frio. Era verão e lá na cidade o frio passa longe! Era aquele pingente idiota que estava gelado como gelo. Não o tirei, mas tratei de colocar um agasalho para ficar mais quentinha e tentei dormir de novo. Na verdade, essa noite eu não dormi direito. Toda hora eu acordava e ficava ali, pensando. Me sentia uma louca, uma ridícula e uma mal amada.