sábado, 9 de outubro de 2010

Mais que ontem, menos que amanhã.


Foi no silêncio das estrelas onde encontrei abrigo para a sua ausência, foi nelas que eu me inspirei e tentei imitar. Queria ter o mesmo brilho e encanto, para que assim, talvez conseguir trazer o brilho do amor de volta para os seus olhos. Eu também queria poder iluminar seu caminho, te dar paz, não por obrigação, só por querer te retribuir por ter me feito feliz, nos poucos momentos que estivemos juntos. O tempo é criação do homem. Não troco 15 segundos daquele olhar sincero por uma vida inteira de quase felicidade!
Pedi para uma estrela que me deixasse ficar um pouquinho ali em cima com ela, para poder te observar da janela do seu quarto, e ver qual é a sua reação quando me escuta falando que foi você quem fez minha vida mudar, que a virou de ponta cabeça e que incrivelmente me trouxe a um mundo de fantasias, onde a realidade e os sonhos se fundem de tão perfeito que parece ser.
Quando você olha para uma estrela, talvez ela nem exista mais, mas continua sendo bonita e misteriosa. E meus sentimentos são assim também, quando não cultivados, deixam de existir e ainda que eles te supram talvez a alguns anos-luz dali, eu não esteja mais olhando para você.
Mas assim como as estrelas, você pode me ver como só mais um ponto brilhante no meio de tantos, ou até mesmo menos intenso, afinal, existem milhões de galáxias e o que dirá de estrelas, e sim, talvez eu não passe só de um pontinho, que nem brilha mais tão forte, mas quando você estiver disposto, vai ver que eu posso te esquentar numa noite fria, ou te distrair durante horas.
E quando você perceber isso vai saber que eu posso ser sua exceção, a sua falta de expressão, seu silencio. Posso ser a parte que faltava para te completar, o lado errante, ou a parte irradiante. Pode perceber que fomos feitos para nos completar, para nos amar e para errarmos juntos.
Nesse dia, deixaremos de invejar o sol e a lua, e seremos só eu e você, dois pontinhos brilhantes, e lá céu vai ouviremos alguém dizer: “Obrigado por me ensinar o que é o amor, mais que hoje, e bem menos que amanhã!”

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