segunda-feira, 15 de agosto de 2011

De repente, dor ou Amor.


As histórias são sempre tão previsíveis, tão lineares, a ponto de poder fazer previsões. Quem é o mocinho, quem é o vilão? Quem vai ser a regra, quem vai ser a exceção? Às vezes não é necessários ser vidente para saber o destino de um coração, outrora nem um vidente pode prever a cabeça de uma criança de vinte e poucos. O momento da entrega também diz muito. O jeito que acontece o beijo, as intimidades trocadas, os sorrisos de canto de boca, o frio na barriga e a vontade de ficar ali por, sei lá, 100 anos. Decepções podem ser evitadas, sempre, mas será que vale a pena levar a vida dentro de uma bolha protetora, onde não sentir nada vale mais do que correr o risco de sentir dor?
Dor serve para nos sentirmos humanos, vivos. Machuca, mas passa, e as cicatrizes vão ser tal quais as de guerra, e você vai sentir orgulho de olhar para elas e saber que passou por tudo aquilo e saiu ileso, melhor que ontem.
Permita-se viver um romance imaginário, e aposte as fichas nas pessoas. Talvez a imensidão dos seus sonhos vá assustá-las, mas não é culpa sua. Às vezes depositamos grandes sonhos em pessoas pequenas, mas o pessimismo não é a solução para evitar a dor, é só desculpa de um coração que já foi machucado e tem medo de se machucar de novo.
Ontem eu acordei, passei meu café amargo e pensei em como podemos ser surpreendidos se nos permitimos isso. É a lei do universo. Então pare de procurar o príncipe encantado ou o lobo mal, eles existem, mas não vão te fazer subir pelas paredes por 60 anos consecutivos. Quem vai fazer isso não vai ser o seu ideal imaginado, vai ser seu ideal real, aquele que vai te fazer sofrer um dia ou outro, mas que vai fazer valer a pena toda manha que você acordar e ver quem está de fato do seu lado.

2 comentários:

Daniel Rolando disse...

muito bom

smith disse...

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