domingo, 18 de setembro de 2011

O que mais pesa agora?


Amores arrebatadores, amores inesperados, amores levemente planejados. Temos amores de todos os tipos, cores e jeitos. Aqueles que nascem com um sorriso, os que nascem com uma amizade e os que vão surgindo aos poucos, e quando você, já está amando.
Ninguém pede para gostar de alguém, do contrário, também não se pede. Escolher estar ou não com alguém é uma atitude que podemos controlar, mas gostar ou não dela já vai depender do quão envolvido estão.
E quando acontece, você se vê como em uma montanha russa. Altos e baixos, surpresas boas e outras nem tanto. No começo você não se permite alguns sentimentos, mas com o tempo eles surgem e são inevitáveis. Cobrança existe sim, logo depois do primeiro beijo, mas lidar com ela vai da maturidade e intensidade de cada um (ou dos dois).
Depois o tempo vai passando, as coisas vão acontecendo naturalmente e você se depara com a vontade de estar junto, mas só com uma pessoa. Você não precisa necessariamente estar amando, mas o estar junto se torna tão importante que você sente aquela vontade de não dividir com mais ninguém. É egoísmo pensar que tudo pode ser como a gente quer, mas não será se tomarmos atitudes com o coração para conseguir o que queremos. O não é inevitável, e quando você estiver pronto para ouvi-lo, será o momento de correr atrás do sim.
Então, você se vê dentro de mentiras e verdades, numa mistura tão forte que você se sente vazio, oco. Às vezes, não mentiras ditas, mas aquelas imaginadas, depois de um tempo passado onde você não sabia o que podia ou não se permitir sentir. E você passa por um duelo travado entre você e você, e o prêmio é a felicidade, a sua. E os 10 minutos passam e você não sabe o que responder muito menos o que pensar. E mais uma vez a sinceridade é a melhor arma (ou a pior armadilha).
Nos fim das contas, o que vai importar vai ser como as coisas se desenvolverão. E você vai colocar tudo na balança e analisar o que de fato é importante levar com você. Pessoas e sentimentos vêm e vão com uma rapidez que não pode ser calculada ou medida, mas no fim, o que for verdadeiro vai ficar e o que não é, se vai, fluido e limpo como a água de uma cachoeira. Mas acima de tudo, o importante é sorrir sempre, mesmo que este sorriso não traduza de fato o que seu coração sente. É sorrindo que se quebra um coração gelado, ou que gela um coração ausente.

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